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Projecto

A organização da sociedade de hoje exige que os pais se ausentem de casa para trabalhar por longos períodos de tempo para fazer face às suas necessidades económicas.

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Assim, as famílias têm necessidade de preencher o tempo dos jovens com várias actividades.

Além das de enriquecimento curricular oferecidas pela escola, ainda têm um pacote extra de actividades externas no período pós-lectivo.


Esta exigência leva a que os jovens estejam muitas vezes sujeitos a stress e ansiedade, já que vivem em permanente ação, não vivendo momentos de pausa e vazio.

Momentos estes que são fundamentais na organização/estruturação mental dos jovens e no conhecimento de si, numa fase posterior.


Assim é essencial facultar ferramentas para que os jovens possam viver o vazio, parando a acção (corpo), escutando a sua respiração (o seu EU) acedendo às suas emoções deixando-as fluir sensitivamente sem controlo da mente.

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Aceitar o que surge é por si só uma tomada de consciência do seu EU (interior/exterior), iniciando-se o processo de autoconhecimento.


Em paralelismo a esta dinâmica familiar encontram-se os currículos que apresentam um maior enfoco no preparar os alunos para passar na faculdade e ser bem-sucedidos profissionalmente.

 

Mas a saúde emocional é decisiva para nossa felicidade” (Goleman, Daniel 1995: 323-324)

 

Passar na faculdade com distinção não é sinonimo de sucesso profissional.


Um aluno pode ter um bom desempenho académico, mas pode não saber fazer uso desse
conhecimento na sua vida profissional.


À medida que se sobe no ciclo a exigência dos resultados académicos vai crescendo, não havendo lugar para as emoções; “o sentir e o ser”.


A excessiva preocupação com aquisições meramente académicas, em detrimento das emocionais pode causar dificuldades como: retraimento ou problemas emocionais, que se manifestam sob a forma de isolamento, infelicidade e dependência relativamente aos outros; ansiedade e depressão reveladas através de medos, angústias, nervosismo e tristeza; défices de concentração e delinquência ou agressividade.

 

“A questão é que a nossa sociedade valoriza o quociente intelectual, e as escolas estão mais preocupadas em resultados académicos do que em equilíbrio emocional”.


Sabemos que a criança, desde que nasce até aos 7/8 anos, funciona como um todo: Corpo,
Emoção e Mente (enquanto o adulto pensa para agir, a criança age para pensar); e que estas 3 componentes caminham de mãos dadas, não podendo ser dissociadas, ou seja, não é salutar que se dê mais ênfase a uma do que a outra. E o mesmo acontece após os 7/8 anos de idade.

 

Para que o jovem esteja disponível para a aprendizagem, ele necessita de ser “visto” como um todo na sua identidade e respeitado como tal.

Cabe ao adulto essa tarefa.


Ao promover a gestão das emoções desde o jardim-de-infância, o educador contribuiu para que as crianças desenvolvam a tolerância às frustrações; o controlo das emoções; o reconhecimento de emoções alheias assim como a forma de lidar com as mesmas; a auto motivação; a negociação; a confiança; o autocontrolo e a autoestima.

 

Este processo pode ser notório apenas a longo prazo.


Antes do jovem reconhecer o outro é fundamental que se conheça a si próprio e é através de estímulos exteriores que ele se encontra no seu “EU”.

O outro mostra-nos o espelho de nós próprios.

O outro pode desencadear em nós sentimentos que não conseguimos explicar ou compreender (mental).

Mas eles existem, quer sejam agradáveis ou desagradáveis.

 

E temos de conviver com estes sentires independentemente de os conseguirmos gerir ou não.

O que poderá trazer-nos dissabores no futuro.

Mas se desde cedo os aceitarmos e aprendermos a lidar com eles posteriormente, ao situá-los identificamos o padrão e facilmente os gerimos.


Segundo Jean Piaget a criança e o jovem começam a desenvolver a capacidade de colocarem-se no ponto de vista do outro, descentração cognitiva e social na fase “Estádio das operações concretas” (7 e 11 anos).

 

Nesta fase o pensamento é cada vez mais estruturado devido ao desenvolvimento da linguagem.

A criança e o jovem já tem mais capacidade de estarem concentrados.


Aprender a conviver em sociedade é um dos objetivos da educação escolar.

Para isso, é necessário ensinar a conciliar a relação igualdade e diferença, paz e violência, aceitação e
preconceito, sendo que esse processo exigirá dos professores uma postura democrática e não autoritária onde trabalha a criatividade e liberdade de expressão, que são contrários ao modelo atual onde é esperado o mesmo comportamento para todos, como se fosse possível colocar uniformes no interior dos alunos.

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Até mesmo o modelo de avaliação da aprendizagem deve ser revisto, pois não aprendemos da mesma forma e não nos comunicamos no mesmo nível de linguagem, o que não quer dizer que não sejamos capazes de aprender, mas sim que todo ser humano é único.
 

 

 


O porquê deste projeto?

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Este projeto é direcionado para o desenvolvimento pessoal e cuidado integral dos jovens e adultos.


Com este projeto pretendemos através de diferentes técnicas de relaxamento, meditação, dinâmicas de grupo, música, entre outras técnicas e terapias, levar os jovens e adultos a tomarem consciência do seu “EU”, conhecendo-se internamente pelas emoções.

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Contribuindo assim para o seu equilíbrio emocional e consequentemente a  melhorarem o seu desempenho académico.


Quanto mais cedo iniciarem esta consciencialização melhor,  para que os jovens fiquem desde logo aptos e seguros a fazer  as suas próprias escolhas de uma forma autónoma. 

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Proporcionando-lhes o amor próprio, a ter uma boa autoestima sentindo-se bem consigo próprias.


Cabe ao adulto facultar as ferramentas para que o jovem possa construir a sua identidade duma forma saudável e segura.


Posteriormente poder-se-á “comprovar” que ser equilibrado emocionalmente constrói um ambiente harmonioso e equilibrado à sua volta, facilitando a aprendizagem dos conteúdos.


Não nos esqueçamos que os jovens são ESTRELAS que brilharão no céu de hoje, de amanhã e é importante trazer inteligência à emoção!

 

 

 



Projecto SimplesMente Ki 


Enquadramento nas Escolas 


Pretende-se estabelecer o projeto SimplesMente Ki, fisicamente ou e formato online nas Pré-escolas, Escolas, Espaços, Centros de Estudo, Casas, e onde mais for possível!
 


Acima de tudo este projecto pretende auxiliar os  jovens e adultos não só nas escolas como também nos seus concelhos se assim for estabelecido como meta importante no apoio comunitário.


Queremos ajudar os jovens no seu equilíbrio pela criação de recursos e competências internas, pois elas são um membro das suas família, parte ativa da escola e membros da sua comunidade.

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Partindo do ponto individual para o colectivo, acreditando que a introdução de recursos que auxiliem a gestão emocional, competências para o auxílio de pequenas tarefas domésticas, sensibilização ecológica e comunitária, trarão os seus frutos, não só para o jovem, mas também para todos os meios onde ele interage, nomeadamente a escola, família e vizinhança.

 

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Cultivamos as pequenas sementes de hoje, para um futuro mais saudável para todos!

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