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Programas

​"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Nelson Mandela
O porquê deste projeto

 

 

A organização da sociedade de hoje exige que os pais se ausentem de casa para trabalhar por longos períodos de tempo para fazer face às suas necessidades económicas.

Assim, as famílias têm necessidade de preencher o tempo da criança com várias atividades.

Além das de enriquecimento curricular oferecidas pela escola, ainda têm um pacote extra de atividades externas no período pós-letivo.


Esta exigência leva a que as crianças estejam muitas vezes sujeitas a stress e ansiedade, já que vivem em permanente ação, não vivendo momentos de pausa e vazio.

Momentos estes que são fundamentais na organização/estruturação mental da criança e no conhecimento de si, numa fase posterior.


Assim é essencial facultar ferramentas para que as crianças possam viver o vazio, parando a ação (corpo), escutando a sua respiração (o seu EU) acedendo às suas emoções deixando-as fluir sensitivamente sem controlo da mente.

Aceitar o que surge é por si só uma tomada de consciência do seu EU (interior/exterior), iniciando-se o processo de autoconhecimento.


"Em paralelismo a esta dinâmica familiar encontram-se os currículos que apresentam um maior enfoco no preparar os alunos para passar na faculdade e ser bem-sucedidos profissionalmente. Mas a saúde emocional é decisiva para nossa felicidade” (Goleman, Daniel1995: 323-324).

 

Passar na faculdade com distinção não é sinonimo de sucesso profissional.
 

Um aluno pode ter um bom desempenho académico, mas pode não saber fazer uso desse conhecimento na sua vida profissional.
À medida que se sobe no ciclo a exigência dos resultados académicos vai crescendo, não havendo lugar para as emoções; “o sentir e o ser”.


A excessiva preocupação com aquisições meramente académicas, em detrimento das emocionais pode causar dificuldades como: retraimento ou problemas emocionais, que se manifestam sob a forma de isolamento, infelicidade e dependência relativamente aos outros; ansiedade e depressão reveladas através de medos, angústias, nervosismo e tristeza; défices de concentração e delinquência ou agressividade.

 

“A questão é que a nossa sociedade valoriza o quociente intelectual, e as escolas estão mais preocupadas em resultados académicos do que em equilíbrio emocional”.


Sabemos que a criança, desde que nasce até aos 7/8 anos, funciona como um todo:

Corpo, Emoção e Mente (enquanto o adulto pensa para agir, a criança age para pensar); e que estas componentes caminham de mãos dadas, não podendo ser dissociadas, ou seja, não é salutar que se dê mais ênfase a uma do que a outra.

 

Para que a criança esteja disponível para a aprendizagem, ela necessita de ser “vista” como um todo na sua identidade e respeitada como tal.

Cabe ao adulto essa tarefa.


Ao promover a gestão das emoções desde o jardim-de-infância, o educador contribuiu para que as crianças desenvolvam a tolerância às frustrações; o controlo das emoções; o reconhecimento de emoções alheias assim como a forma de lidar com as mesmas; a auto motivação; a negociação; a confiança; o autocontrolo e a autoestima.

 

Este processo pode ser notório apenas a longo prazo.


Antes da criança reconhecer o outro é fundamental que se conheça a si própria e é através de estímulos exteriores que ela se encontra no seu “EU”.

O outro mostra-nos o espelho de nós próprios.
 

O outro pode desencadear em nós sentimentos que não conseguimos explicar ou compreender (mental).

Mas eles existem, quer sejam agradáveis ou desagradáveis.

E temos de conviver com estes sentires independentemente de os conseguirmos gerir ou não.

O que poderá trazer-nos dissabores no futuro.

Mas se desde cedo os aceitarmos e aprendermos a lidar com eles posteriormente, ao situá-los identificamos o padrão e facilmente os gerimos.


Segundo Jean Piaget a criança começa a desenvolver a capacidade de colocar-se no ponto de vista do outro, descentração cognitiva e social na fase “Estádio das operações concretas” (7 e 11 anos).

 

Nesta fase o pensamento é cada vez mais estruturado devido ao desenvolvimento da linguagem.

A criança já tem mais capacidade de estar concentrada.


Aprender a conviver em sociedade é um dos objetivos da educação escolar.

Para isso, é necessário ensinar a conciliar a relação igualdade e diferença, paz e violência, aceitação e preconceito, sendo que esse processo exigirá dos professores uma postura democrática e não autoritária onde trabalha a criatividade e liberdade de expressão, que são contrários ao modelo atual onde é esperado o mesmo comportamento para todos, como se fosse possível colocar uniformes no interior dos alunos.

Até mesmo o modelo de avaliação da aprendizagem deve ser revisto, pois não aprendemos da mesma forma e não nos comunicamos no mesmo nível de linguagem, o que não quer dizer que não sejamos capazes de aprender, mas sim que todo ser humano é único.


Os projetos "BrincaZen" , "Simplesmente Ki",   “Aprender a Ser”  e "Escola do Ser", visam essencialmente levar os mais novos a encontrar a harmonia e o equilíbrio necessários, para que possam viver a sua infância e adolescência de forma mais saudável e feliz.


"Aprender a Ser" e "Escola do Ser", estão presentes em várias escolas, com um trabalho desenvolvido por vários formadores e terapeutas ( Escola João de Meira, Guimarães; Escola Básica Cruz de Argola, Guimarães; EB23 Pedome; EB1 do Barreiro, Pevidém; Escola Secundária da Lixa; Escola secundária de Felgueiras; ACR Fornelos, Fafe; Externato Damião de Góis, Lisboa; ATL Mãe Coruja, Lisboa; Escola Básica Venteira, Amadora, Agrupamento Júlio Dantas, em Lagos, entre outras que darão continuidade no presente ano letivo ou iniciarão já a partir de outubro).




 

Avaliação

 

No sentido de avaliar o comportamento e o desempenho das crianças e jovens, dentro ou fora da sala de aula, todas as atividades e dinâmicas são previamente planeadas e alvo de avaliação, de acordo com a faixa etária.

Durante o ano letivo, serão aplicados alguns instrumentos de avaliação que passam pela observação direta, inquéritos e ou relatórios, posteriormente tratados para apresentação de resultados.

Delimitação do tema e Benefícios


Os projetos pretendem contribuir para o equilíbrio pessoal das crianças e dos alunos, e consequentemente, melhorar o seu desempenho académico.
 
Considerando o ambiente escolar como um local privilegiado por excelência, os projetos, proporcionam às crianças e aos alunos vivenciar o dia-a-dia em presença total, através da meditação, mantras, mandalas, yoga, autoconhecimento, entre outras.
 
Cada vez mais, as crianças e jovens não têm tempo para parar, silenciar ou apenas estar, constantemente absorvidos por inúmeras atividades, estímulos externos, competitividade, resultados, fruto da sociedade dos dias de hoje.
 
Proporcionar o acesso a momentos como estes, onde as terapias naturais têm maior relevo, proporciona às crianças e jovens o momento ideal para que possam sem pressões, sem expectativas, e sem estarem sujeitos a parâmetros de avaliação, tomar contacto com o que sentem, com o seu corpo, lidar com assuas emoções e consequentemente a autorregular os seus impulsos, tomar consciência de si próprios e dos seus comportamentos, bem como adotar relações interpessoais mais saudáveis.
Propostas e os seus Benefícios

 

 

 

Propostas como a Meditação, técnicas de relaxamento, dota as crianças de instrumentos necessários para desenvolver a calma, a concentração, a harmonia, a autorregulação e a capacidade de responder positivamente a situações adversas com os seus pares.

 

Através desta proposta, pretende-se transformar pequenos momentos do tempo de escola em silêncio, concentração, atenção através de práticas de autoconhecimento e meditativas, no sentido de apaziguar a mente e desenvolver clareza de pensamento.

 

Estes benefícios, são transversais a toda a dinâmica escolar, desde o autodesenvolvimento individual, as relações entre pares, melhorando a comunicação eficaz e reduzindo assim, casos de agressividade em todas as suas fases.

 

Como consequência este projeto contribui para as crianças e os jovens viverem a escola de forma diferente, mais humana e integrativa, mais abrangente e com “sentido” de propósito.

Transmitindo-lhes também valores, tal como a Eco Sustentabilidade , de como a sua capacidade enquanto seres humanos interagindo com o mundo, preservando e respeitando o meio ambiente, com o objetivo de não comprometer os recursos naturais disponíveis no agora como o das gerações futuras.

Este princípio da sustentabilidade aplica-se a tudo e a todos, ao individual e ao coletivo, a uma pequena ou grande comunidade, até o planeta!

 

Um projeto:

 

  • Ecologicamente correto

  • Economicamente viável

  • Socialmente justo

  • Culturalmente diverso

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